sexta-feira, 14 de setembro de 2018

O que há de errado com God of War 4 e Marvel's Spider Man


Olá pessoal, corvo aqui de novo.
Hoje trouxe um assunto um pouco complicado pra mim, vou reclamar de coisas que eu adoro, jogos de videogame.
Nesse ano de 2018, a Sony apostou forte em seus exclusivos. God of War e Marvel’s Spider man são dois fortíssimos concorrentes ao jogo do ano (GOTY), é por causa deles que estou aqui agora.


God of War 4 e Homem-aranha tem histórias fantásticas, com uma narrativa muito bem realizada e que cativa muito o jogador. Esse detalhe é importantíssimo para os jogos single-players. Ambos os títulos tiveram amplo sucesso nesse quesito, mas não estou aqui para reforçar os acertos, e sim para apontar o que está errado.
Ambos os títulos tiveram erros gravíssimos, que prejudicaram gravemente a experiência de gameplay.
                Vou começar pela epopeia de Kratos, agora na mitologia nórdica. Eu tive a oportunidade de jogar este título desde o lançamento, e me fascinei com o jogo. Durante as primeiras horas não havia problemas visíveis, mas quanto mais chefes eu derrotava, mas eu me irritava.
O problema em Godo f War quase me fez escrever um post na época. Os Bosses são extremamente repetitivos. Salve engano, são 9 trolls, extremamente parecidos, tanto em skin (aliás parecem apenas skins diferentes de um mesmo personagem) quanto no move set.

O primeiro de muitos
Nos intervalos entre os trolls, derrotamos Baldr algumas vezes, um dragão elétrico e Magni e Modi (os filhos de Thor). Quando acabamos a campanha principal, sobra quem...
...9 Valquírias, que também são bastante similares entre si, embora carreguem golpes específicos que só serão repetidos pela rainha delas.
É justamente isso que me irrita. God of War sempre foi marcado por batalhas épicas contra chefes únicos. Eu tive a oportunidade de zerar todos os títulos da franquia, e ainda me lembro bem da sensação de enfrentar a primeira Hydra, ou derrotar Deimos e com sua ajuda matar Thanatos. Mas agora, no sétimo jogo da série, parece que a Santa Monica ficou com preguiça de desenvolver chefões. Talvez eu esteja enganado, talvez seja a mitologia nórdica que não tenha personas suficientes para o jogo.
Desse problema o cabeça de teia não sofre. Cada chefão é único, embora a batalha seja apenas reconhecer padrões, desviar um determinado número de vezes, apertar triângulo, dar alguns golpes repetidos no chefão, afastar e repetir.
Embora seja mecânico a luta com os chefes, ela é muito bem trabalhada com a narrativa, de forma que o jogador fica absorvido pelo momento e não se incomoda de repetir a mesma ação umas três ou quatro vezes.
O que realmente prejudica o jogo do amigo da vizinhança é a mecânica de combate contra os minions. Não há como travar a mira em um alvo para o combate, isso faz com que os adversários sejam escolhidos pela direção do analógico esquerdo. O problema com isso é que a inteligência artificial do aranha é quase zero. Se colocarmos o analógico para a esquerda e o inimigo estiver um pouco mais para trás, você irá golpear o ar. As vezes, um pulo meio alto é suficiente para o seu personagem não mais enxergar os inimigos e desperdiçar todas as teias atirando para frente.
Esse problema prejudica muito na hora de combater o crime pela cidade.

Não é tão diferente combater os demônios
Outro fator também ligado ao combate ao crime, é o desbalanceamento na dificuldade “difícil”. Combater o Dr. Octopus é bem mais fácil que impedir um crime da Sable. Os tiros arrancam vida demais. Os socos de todos os bandidos fazem parecer que você não está controlando um herói com bastante resistência e com super-força proporcional a uma aranha.
Bom, não estou menosprezando a qualidade dos jogos, estou apenas reclamando de detalhes que não deveriam ter acontecido nesses títulos. Nada disso diminui o potencial dos jogos, e a grandiosidade que eles representaram nesse ano. Por enquanto, esses dois são, na minha opinião, os mais fortes candidatos a jogo do ano, por isso achei importante criticá-los.
Agradeço muito pela atenção, obrigado,
Corvo Gordo

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