Olá “garerinha”! Tudo bom? Corvo
Gordo de volta, tentando botar nossas postagens em dia aqui, mas está difícil.
Primeiramente peço desculpas pela
qualidade do meu último post, ficou bem ruim e o anime merecia uma análise
melhor. Mas agora voltemos aos filmes.
Hoje vou falar do mais novo filme
dos X-men, o tal do “apocalipse”, adoro pronunciar o nome desse personagem (En
Sabah Nur).
X-men: Apocalypse é um filme de
2h e 27 min, lançado no dia 19 de maio de 2016, retratando um universo “inspirado”
nos quadrinhos, em um dos arcos mais populares desses personagens.
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Apocalypse e seus 4 cavaleiros |
O filme reapresenta alguns heróis
que já vimos anteriormente, com algumas mudanças decorrentes do filme anterior
(“Dias de um futuro esquecido”) e algumas fortes incoerências de enredo se
ligarmos com os títulos da primeira trilogia.
Vou começar pelos pontos
negativos. Noturno aparece, mas não é isso que me incomoda: Em “Primeira classe”,
o universo cinematográfico nos apresentou a sua versão de Azazel, o
teleportador vermelho, e também a nova versão da Mística (Jennifer Lawrence),
mas agora, quando fomos reapresentados ao filho dos dois (sim, Noturno é filho
de Azazel e Raven), não há o mínimo indício dessa relação. Há uma apatia total
entre os personagens que aparecem, como se a possibilidade não fosse nem remota
(Pelo menos em X-men 2 havia uma tensãozinha mínima).
Outra coisa que me irritou foi a
questão de transformar a mística em heroína. Desde sempre os filmes dos X-men
são um desrespeito ao universo dos quadrinhos (vide Deadpool em “Wolverine:
Origens”), mas estão aproveitando da fama da atriz para vender e tornar adorável
uma vilã que os fãs amavam odiar.
Outra falha, que é bastante
compreensível, é a falta de demonstração de poderes do vilão principal.
Mas agora é hora de saber o
porquê de esse filme valer a pena.
Efeitos sonoros são geralmente
muito bons em filmes de heróis de quadrinhos, então pulemos para o próximo item.
O filme é bastante colorido até a
metade, com efeitos especiais muito bons, dignos do cinema atual, (o que não
aconteceu em alguns títulos anteriores) o que demonstra um maior
comprometimento com a série, a partir de agora.
O enredo é relativamente bem
desenvolvido, e libera espaço para vários “plots” do quadrinho, diversificando
as possibilidades das sequências (que certamente virão).
Poderes magníficos são
demonstrados durante a segunda metade. En Sabah Nur, fica restrito, mas é
demonstrado a grandiosidade de personagens como Psylocke, Tempestade e
Mercúrio, que se mostra absurdamente mais rápido no filme que nos quadrinhos.
Atentamos para o que aparece de
Magneto e Jean Grey, que demonstraram uma extensão absurda de suas capacidades,
abrindo muito espaço para o cinema. Podemos ter agora mais um arco da Fenix, ou
quem sabe “Dinastia M”.
O filme não é nenhum grande
exemplo de enredo super trabalhado e complexo, mas é muito bem desenvolvido, e
bastante agitado, com ampla destruição do cenário visto e cenas épicas e
agitadas, é bastante animador e muito melhor do que eu esperava.
Recomendo muito que não percam
esse título, que pode ser o melhor e mais divertido título dos X-men, que
deixou uma expectativa positiva do que vem pela frente, ainda mais com o filme
solo do Gambit vindo por ai. Aproveitem essa indicação, pode valer bem o
ingresso do cinema.
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Só poster épico |
Por fim, peço desculpas pelos
atrasos e novamente por meu último post, em breve normalizaremos nossas
postagens. Agradeço pela paciência e pela sua presença.
Muito obrigado, e até mais.
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