Fala, galeres!
Eu sei, eu sei, o blog está às moscas, e digo mais, esse ano parece que vai
assim mesmo. Inclusive, já adianto que este é um ano decisivo para o
ninhodecorvo, se não fecharmos a página até dezembro, pouco provável que
fecharemos nos próximos anos.
Galeres, o
negócio é o seguinte, essa postagem era para ter saído há alguns dias dias, mas vamos
lá. “A monster calls” é um filme profundo em sentimento e significado. Tão
verdadeiro na força do que mostra que tive que postergar minha opinião sobre “Logan”.
O enredo é
baseado em um livro homônimo, e trata da vida de um garoto, Conor, de 13 anos
de idade, cujos pais são separados e, devido à doença de sua mãe, precisa ir
morar com a avó, de quem não gosta.
Conor é um
garoto introvertido, que internaliza seu sofrimento e quase não conversa. Entre
o bullying diário, a doença de sua mãe, os atritos com a avó e a ausência do
pai, o garoto encontra disposição para a arte (desenho e pintura) e fantasia.
Meus caros, se
eu disser mais, vou ter que dar spoilers, e isso já é demais.
Durante 108
minutos, o filme lançado em Janeiro deste ano (5), escancara o simbolismo em
nossa face, quase explicando-o para o público, e mesmo assim, nos sentimos
intrigados por aquela representação.
O Teixo,
dublado por ninguém mais que Liam Neeson (Ra's Al ghul em “Batman Begins” e
Zeus em “Fúria de Titãs”1 e 2), estronda pela sala do cinema, repercutindo
fortemente na vida de Conor (ou será o contrário?).
As cenas são
sensacionais, principalmente nas inflamações do Teixo e na estilização de seus
contos (contos?).
Mais isso não
é nem de longe o mais importante no filme. O Drama se entrelaça com a fantasia,
muito bem, traduzindo bem os sentimentos de dor, solidão e desespero.
Eu afirmo hoje
e pretendo continuar afirmando, em minha opinião, apesar de ser inconsistente
com o dito acima, não há fantasia no filme.
Eu recomendo
muito para todos vocês que ainda não assistiram, mas deixo um aviso, esse não é
um título que eu queira assistir novamente tão cedo, a dor de Conor é tão
vívida, tão presente e tácita que marca profundamente o espectador, ensinando
empatia até nos mais duros corações.
Bom, é isso
por enquanto pessoal, não percam esse título. Logo devo publicar minhas visões
sobre “Logan” e “A chegada”, dois outros filmes recentes. As outras séries em
andamento no blog também devem voltar em momentos oportunos. O “guia de
sobrevivência ao apocalipse zumbi” está chegando à reta final, por isso espero
os dias certos para as próximas publicações. Até mais, muito obrigado.
Corvo
Gordo
Sem dúvida umo dos melhores filmes. Este é uma história extraordinária, por isso quando soube que estrearia o filme A Monster Calls soube que devia vê-la. Parece surpreendente que esta história tenha sido real, considero que outro fator que fez deste um grande filme foi a atuação do Lewis MacDougall, seu talento é impressionante.
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