Fala pessoal.
Corvo Gordo na área, e hoje vou fazer o mesmo de sempre, Indicação.
Já faz um
tempo que não posto nada, estava até me sentindo enferrujado, mas o
ninhodecorvo está precisando voltar a ter frequência, então lhes trago minha
análise sobre amais recente série Marvel lançada pela Netflix: Luke Cage.
Os 13
episódios vieram ao ar no dia 30 de setembro deste ano, dando continuidade na
vida de um personagem chave para o futuro do MCU nas séries (o mesmo universo
do cinema). Apresentado em Jessica Jones
(um dos nossos primeiros posts), Luke
Cage é interpretado por Mike Colter, lapidando a profundidade da personagem ao
longo da história, para entrelaçar seu passado com suas características reclusas.
A história é
relativamente bem desenvolvida, sendo dividida em duas etapas, com dois
principais vilões distintos, e dois sub-vilões que amarram as relações na
trama.
O enredo se
passa no Harlem, um bairro majoritariamente negro de Nova York, e toda a trama
está em volta a essa comunidade afro-americana e a criminalidade envolta na
região. Alguns temas sociais são abordados, como violência policial e racismo,
mas em segundo ou terceiro plano, de forma superficial e, de certa forma, reacionária.
A ambientação
me parecia nostálgica e familiar, como se já vista em outras séries (acredito
que muitos poderão identificar em quais), muitos prédios clássicos e um ar de “filme
de época” nas cenas de rua.
Uma coisa que
notei, quanto à fotografia, e que me incomodou muito, é a falta de cor nas
filmagens. Diferente dos outros dois fortes títulos (estou excluindo a série da
ABC), Luke Cage, se mostra opaco, sem
as cores vivas e os contrastes marcantes nos outros títulos. Um ponto favorável:
parece ter mais luz do dia, trazendo um tom mais suave.
Não há muito
que falar das atuações, por isso, pularei direto para a trilha sonora. Muitas
baladas são exibidas ao longo dos capítulos, com muito Soul, representando o
clássico da música negra nos EUA e a suposta “alma” do Harlem. De fato são
maravilhosas, e podemos afirmar que são uma das principais qualidades da série.
Mas vamos as
críticas: muita coisa fica mal
resolvido e mal explicado, parece que faltou empenho no desenvolvimento do
roteiro, como uma tensão romântica entre alguns personagens, um romance
desnecessário e mal orientado no final e motivações de personagens chave.
Os dois principais vilões, Cottonmouth e Diamondback
(nomes inspirados em cobras), são pouco carismáticos e com motivações
superficiais, com destaque para a inexpressiva presença do primeiro, que
aparece na maior parte dos capítulos. Parece até um retrocesso qualitativo, quando olhamos para trás e nos deparamos com Wilson Fisk e Zebediah Kilgrave.
Mesmo assim, temos outra grande obra da Netflix,
que vale muito a pena ser assistida, por isso deixo aqui como recomendação para
aqueles que ainda não viram. Luke Cage
é uma série muito agradável e termina com um ótimo gancho, sinalizando futura
sequência e deixando aquela tensão de querer mais para nós, expectadores.
Bom, é isso por hoje, deixo aqui meu
agradecimento. Caso queira outras indicações, clique aqui e tenha mais conteúdo
para ver no fim de semana. Até mais.
Muito obrigado,
CorvoGordo
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