terça-feira, 31 de maio de 2016

Indicação -> X-men: Apocalypse

Olá “garerinha”! Tudo bom? Corvo Gordo de volta, tentando botar nossas postagens em dia aqui, mas está difícil.
Primeiramente peço desculpas pela qualidade do meu último post, ficou bem ruim e o anime merecia uma análise melhor. Mas agora voltemos aos filmes.
Hoje vou falar do mais novo filme dos X-men, o tal do “apocalipse”, adoro pronunciar o nome desse personagem (En Sabah Nur).

Apocalypse e seus 4 cavaleiros
X-men: Apocalypse é um filme de 2h e 27 min, lançado no dia 19 de maio de 2016, retratando um universo “inspirado” nos quadrinhos, em um dos arcos mais populares desses personagens.
O filme reapresenta alguns heróis que já vimos anteriormente, com algumas mudanças decorrentes do filme anterior (“Dias de um futuro esquecido”) e algumas fortes incoerências de enredo se ligarmos com os títulos da primeira trilogia.
Vou começar pelos pontos negativos. Noturno aparece, mas não é isso que me incomoda: Em “Primeira classe”, o universo cinematográfico nos apresentou a sua versão de Azazel, o teleportador vermelho, e também a nova versão da Mística (Jennifer Lawrence), mas agora, quando fomos reapresentados ao filho dos dois (sim, Noturno é filho de Azazel e Raven), não há o mínimo indício dessa relação. Há uma apatia total entre os personagens que aparecem, como se a possibilidade não fosse nem remota (Pelo menos em X-men 2 havia uma tensãozinha mínima).
Outra coisa que me irritou foi a questão de transformar a mística em heroína. Desde sempre os filmes dos X-men são um desrespeito ao universo dos quadrinhos (vide Deadpool em “Wolverine: Origens”), mas estão aproveitando da fama da atriz para vender e tornar adorável uma vilã que os fãs amavam odiar.
Outra falha, que é bastante compreensível, é a falta de demonstração de poderes do vilão principal.
Mas agora é hora de saber o porquê de esse filme valer a pena.
Efeitos sonoros são geralmente muito bons em filmes de heróis de quadrinhos, então pulemos para o próximo item.
O filme é bastante colorido até a metade, com efeitos especiais muito bons, dignos do cinema atual, (o que não aconteceu em alguns títulos anteriores) o que demonstra um maior comprometimento com a série, a partir de agora.
O enredo é relativamente bem desenvolvido, e libera espaço para vários “plots” do quadrinho, diversificando as possibilidades das sequências (que certamente virão).
Poderes magníficos são demonstrados durante a segunda metade. En Sabah Nur, fica restrito, mas é demonstrado a grandiosidade de personagens como Psylocke, Tempestade e Mercúrio, que se mostra absurdamente mais rápido no filme que nos quadrinhos.
Atentamos para o que aparece de Magneto e Jean Grey, que demonstraram uma extensão absurda de suas capacidades, abrindo muito espaço para o cinema. Podemos ter agora mais um arco da Fenix, ou quem sabe “Dinastia M”.
O filme não é nenhum grande exemplo de enredo super trabalhado e complexo, mas é muito bem desenvolvido, e bastante agitado, com ampla destruição do cenário visto e cenas épicas e agitadas, é bastante animador e muito melhor do que eu esperava.

Só poster épico
Recomendo muito que não percam esse título, que pode ser o melhor e mais divertido título dos X-men, que deixou uma expectativa positiva do que vem pela frente, ainda mais com o filme solo do Gambit vindo por ai. Aproveitem essa indicação, pode valer bem o ingresso do cinema.
Por fim, peço desculpas pelos atrasos e novamente por meu último post, em breve normalizaremos nossas postagens. Agradeço pela paciência e pela sua presença.

Muito obrigado, e até mais.

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