Olá pessoal,
corvo aqui de novo.
Hoje trouxe um
assunto um pouco complicado pra mim, vou reclamar de coisas que eu adoro, jogos
de videogame.
Nesse ano de
2018, a Sony apostou forte em seus exclusivos. God of War e Marvel’s Spider man
são dois fortíssimos concorrentes ao jogo do ano (GOTY), é por causa deles que
estou aqui agora.
God of War 4 e
Homem-aranha tem histórias fantásticas, com uma narrativa muito bem realizada e
que cativa muito o jogador. Esse detalhe é importantíssimo para os jogos single-players.
Ambos os títulos tiveram amplo sucesso nesse quesito, mas não estou aqui para
reforçar os acertos, e sim para apontar o que está errado.
Ambos os
títulos tiveram erros gravíssimos, que prejudicaram gravemente a experiência de
gameplay.
Vou
começar pela epopeia de Kratos, agora na mitologia nórdica. Eu tive a oportunidade
de jogar este título desde o lançamento, e me fascinei com o jogo. Durante as
primeiras horas não havia problemas visíveis, mas quanto mais chefes eu derrotava,
mas eu me irritava.
O problema em Godo
f War quase me fez escrever um post na época. Os Bosses são extremamente
repetitivos. Salve engano, são 9 trolls, extremamente parecidos, tanto em skin
(aliás parecem apenas skins diferentes de um mesmo personagem) quanto no move
set.
Nos intervalos
entre os trolls, derrotamos Baldr algumas vezes, um dragão elétrico e Magni e
Modi (os filhos de Thor). Quando acabamos a campanha principal, sobra quem...
![]() |
O primeiro de muitos |
...9 Valquírias,
que também são bastante similares entre si, embora carreguem golpes específicos
que só serão repetidos pela rainha delas.
É justamente
isso que me irrita. God of War sempre foi marcado por batalhas épicas contra
chefes únicos. Eu tive a oportunidade de zerar todos os títulos da franquia, e
ainda me lembro bem da sensação de enfrentar a primeira Hydra, ou derrotar
Deimos e com sua ajuda matar Thanatos. Mas agora, no sétimo jogo da série,
parece que a Santa Monica ficou com preguiça de desenvolver chefões. Talvez eu
esteja enganado, talvez seja a mitologia nórdica que não tenha personas
suficientes para o jogo.
Desse problema
o cabeça de teia não sofre. Cada chefão é único, embora a batalha seja apenas reconhecer
padrões, desviar um determinado número de vezes, apertar triângulo, dar alguns
golpes repetidos no chefão, afastar e repetir.
Embora seja
mecânico a luta com os chefes, ela é muito bem trabalhada com a narrativa, de forma
que o jogador fica absorvido pelo momento e não se incomoda de repetir a mesma
ação umas três ou quatro vezes.
O que
realmente prejudica o jogo do amigo da vizinhança é a mecânica de combate
contra os minions. Não há como travar a mira em um alvo para o combate, isso
faz com que os adversários sejam escolhidos pela direção do analógico esquerdo.
O problema com isso é que a inteligência artificial do aranha é quase zero. Se colocarmos
o analógico para a esquerda e o inimigo estiver um pouco mais para trás, você
irá golpear o ar. As vezes, um pulo meio alto é suficiente para o seu
personagem não mais enxergar os inimigos e desperdiçar todas as teias atirando
para frente.
Esse problema
prejudica muito na hora de combater o crime pela cidade.
Outro fator
também ligado ao combate ao crime, é o desbalanceamento na dificuldade “difícil”.
Combater o Dr. Octopus é bem mais fácil que impedir um crime da Sable. Os tiros
arrancam vida demais. Os socos de todos os bandidos fazem parecer que você não
está controlando um herói com bastante resistência e com super-força
proporcional a uma aranha.
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Não é tão diferente combater os demônios |
Bom, não estou
menosprezando a qualidade dos jogos, estou apenas reclamando de detalhes que
não deveriam ter acontecido nesses títulos. Nada disso diminui o potencial dos
jogos, e a grandiosidade que eles representaram nesse ano. Por enquanto, esses
dois são, na minha opinião, os mais fortes candidatos a jogo do ano, por isso
achei importante criticá-los.
Agradeço muito
pela atenção, obrigado,
Corvo Gordo
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